AR World Championship 2005
Para ter uma noção
Rob Howard / 14.11.2005


Saindo com o fotojornalista sueco Fredrik Olmqvist, nós precisávamos nos apressar ou perderiamos a equipe, mas não havia trilha. Fredrik decidiu subir em um morro Ãngreme, escorregando no barro e segurando em plantas, raÃzes e galhos para chegar lá em cima. De vez em quando os galhos quebravam, outras vezes aguentavam, e toda as vezes eles se prendiam nos cadarços, roupas e mochilas.
Ele decidiu descer até um rio enquanto eu chegava no alto do morro. Não tinha como saber a direção certa e descendo pelo outro lado do morro eu escorregava, seguindo constantemente fora de balanço. Era difÃcil ver onde colocar os pés no mato alto e eu tinha que prestar atenção nos galhos acertando minha cabeça ou nas raÃzes me prendendo. Encontrei uma trilha mais curta e cheguei nas corredeiras depois de subir com dificuldades algumas pedras na margem do rio.
A Balance Vector chegou e Fredrik chegou depois que eles passaram, perdendo sua foto. Nos levamos uns 20 minutos para percorrer umas poucas centenas de metros, mas as equipes que estão no primeiro trekking encontrarão condições muito piores em terrenos mais Ãngremes por 20 horas ou mais, e todos eles terão andando durante a noite.
As equipes visitantes que nunca participaram do Southern Traverse não terão experiência nessas condições, e acharão difÃcil. Michael Nordstrom, da equipe Halti, esteve aqui no ano passado e disse antes da corrida que estava se preparando mentalmente durante meses para o trekking. "É mais parecido com luta do que com trekking", ele disse, "você usa todo o seu corpo, se tornando cansativo, e você deve permanecer com o astral alto sabendo que há muitos quilômetros de mata pela frente e nada vai mudar."


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