---

No limite

Rob Howard / 18.11.2005

"Essas pessoas estão no limite do que pode ser feito, então tudo deve ser feito para eles, ou estarão com problemas", disse Tonya Southall, que lidera a equipe médica da prova.

Ela é a responsável por 3 médicos, 2 enfermeiras e um paramédico em 3 unidades móveis, e disse que a corrida têm sido tranquila para eles, apesar do resgate de helicóptero de um competidor com o braço quebrado. "Encontrar a equipe em ravina profunda foi difícil," ela disse, "e também foi difícil encontrar um lugar para pousar o helicóptero!"

"Houve muitos casos de dores nos joelhos e nos pés devido a todo esse trekking," ela completou, "mas fiquei impressionada com os tênis de corrida que eles usam. Seus pés ficam escorregando dentro deles e estão constantemente molhados. Eu acho que uma sola mais firme seria melhor."

"Tivemos muitas desistências, mas em muitos casos foi por não terem levado muita comida. Eles carregaram pouca comida com o objetivo de correr leve e ela acabou quando o trekking demorou mais ou a equipe se perdeu - e a comida é sua energia. As equipes também não carregaram água suficiente, e por sorte não estava mais quente."

"Estou impressionada em como as equipes perceberam suas situações e tomaram boas decisões baseadas nelas para sair da prova. A sobrevivência durante a noite foi com certeza ajudada pela exigência da corrida de levarem mais equipamentos, como barraca, saco de dormir e roupas extras. Mas eles não fariam isso se não fosse exigido! Aprendemos essa lição no ano passado."

"Tivemos muitas desistências, mas na maiorida dos casos as equipes não levaram comida suficiente.

"Todos possuem um ótimo preparo físico, mas isso não é suficiente, deve haver um bom gerenciamento da equipe, além da decisões, estratégias, alimentação e hidratação. Alguns desses competidores possuem mais experiência em corridas multi-esportivas, mas essa é uma corrida de expedição e necessita de uma aproximação diferente. Isso faz você notar como as equipes de ponta são excepcionalmente boas"

Ao terminar a conversa, a Powered by Velvet.org.nz entrou no acampamento e um dos médicos perguntou para Koleighne Ford como se sentia. "Estou cheia de cortes e arranhões, inchada, me sentindo cheia de pus e nojenta," foi a resposta. Ponto para o percurso!

See All Stories On This Race