Estoril Portugal XPD Race
Da costa para o interior
Louize Hill / Filomena Gomes / Togumi / 06.12.2007
O primeiro dia do Estoril Portugal XPD Race começou debaixo de uma garoa persistente que caÃa na costa de Cascais. A equipe MilleniumBCP-Porto foi a primeira a passar o pórtico de partida e seguir para a seção de patins e trikke. As equipes seguintes passaram a sair com uma diferença de dois minutos.O destaque da manhã ficou com a equipe norte-americana Feed the Machine. Todos os atletas apareceram com uma grande peruca vermelha e meias listradas de vermelho e branco.
O piso molhado e escorregadio da rua em frente à Praça do MunicÃpio complicou a vida aos patinadores, mas logo que chegavam ao asfalto ganhavam ritmo.
Algumas das equipes portuguesas preferiram carregar os patins ao invé de tentarem patinar. Outras arriscaram, mas não foi uma tarefa fácil. Abriram-se enormes distâncias entre os que sabiam patinar e os que não sabiam.
Enquanto algumas formações evidenciavam falta de trabalho de equipe, outras eram excelentes exemplos de como o todo pode ser mais forte do que a soma das partes. Tanto a equipe Arena como a Motorola SOS Mata Atlântica, revelaram-se como equipes no verdadeiro sentido da palavra.
A equipa russa Arena, formada apenas por mulheres, partiu com uma diferença de 10 minutos relativamente à Motorola SOS Mata Atlântica, mas as atletas mostraram bastante entrosamento e alcançaram-na quase no final da seção. Como os atletas brasileiros não são grandes patinadores, a equipe Brasil/EUA progrediu com metade da equipe a patinar e outra metade a utilizar os trikkes. Os dois americanos rebocaram os colegas que seguiam nas trikkes, o que significou uma progressção mais rápida em relação às outras equipes. As russas vieram todas a patinar e mostraram bastante ritmo e entrosamento. Parece que uma das russas foi campeã júnior de ski cross-country.