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Mapas da prova somam 79 folhas nas escalas 1:25.000 e 1:10.000

Wladimir Togumi / 07.11.2009

Hoje a movimentação na Casa de Santa Maria foi grande, já que a maioria das equipes optou por fazer o check-in no segundo dia programado pela organização. A parada para almoço prevista não aconteceu e horários foram agendados para que não houvesse tumulto dentro do museu.

As duas últimas equipes a confirmar sua presença foram as portuguesas Globaz.pt-Boxit (50) e Team Greenland/ATV (56) encerrando todo o procedimento pouco depois do horário determinado na programação.

Ao mesmo tempo a organização já estava preparando o auditório no hotel Éden para a realização da abertura e briefing. Mas tudo foi mais simples do que estamos acostumados no Brasil, com músicas, danças típicas e afins, foi dada a palavra ao Geoff Hunt, organizador do AR World Series e dono da marca AR World Championship, e logo depois foi iniciado o briefing.

Como não deixaria de ser, o formato diferente de prova deixou algumas dúvidas e além disso as nomenclaturas utilizadas também são únicas nas corridas de aventura portuguesa. Equipes não entendiam porque a existência de sequências de postos de controle 1A, 1B, 1C, por exemplo, e não uma numeração sequencial como estamos acostumados (n.e: a numeração difere as diferentes etapas do dia e as letras são os postos de controle dentro dela) e ao entender a diferença entre �rea de Transição e �rea de Assistência levou o atleta e organizador sueco Mikael Lindnord a perguntar ao Alexandre o que fazer com a quantidade de comida que prepararam e separaram.

As equipes de apoio somente ajudar suas equipes nas �reas de Assistência. Nas áreas de transição a equipe poderá deixar ou recolher equipamentos.

Alexandre Guedes da Silva disse ao competidores que Portugal é bastante urbanizada e há grande chance de comprar comida no meio do percurso. Em relação a água, ele deu a dica que muitas cidades do interior do país possuem uma fonte e pode ser a opção para que as equipes se hidratem no caminho.

Após os alertas normais dos trechos mais perigosos e a explicação de cada etapa da prova, inclusive com a exibição no telão das variações de altitude de cada uma delas, os atletas se dirigiram para outra para pegar seus mapas.

Foram distribuídas 79 folhas de mapa para cada equipe, com escala principal de 1:25.000 e duas folhas de etapas especiais na escala 1:10.000. Os mapas foram distribuídos em cadeiras ao redor da sala e a entrada dos representantes das equipes era controlada. Ele então ia recolhendo as folhas uma a uma até retornar próximo à porta de entrada.

Hoje aconteceu também a instrução dos voluntários da prova, com a presença de pessoas que chegaram nos últimos dias e aumentando a variedade de países presentes. O grupo é bem eclético, com profissões que variam de bombeiros a trabalhadores da construção civil.

Instruções dadas, agora é só esperar para a largada, que acontecerá neste domingo nos jardins do Casino Estoril às 10h00. As principais atividades deste primeiro dia estará concentrado na costa e terá atividades variadas como surf, escalada, patins e trekking.

Ao término desta primeira etapa os competidores serão levados de ônibus em direção norte do país (aproximadamente 3 horas) onde descansarão. Na segunda feira haverá uma nova largada e desta vez será non-stop até o final de semana seguinte.

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